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comunicação escrita do gestorPois é, já dizia o velho guerreiro “quem não se comunica se trumbica”. E quem me conhece sabe que este é o tema principal dos meus estudos no campo da Administração.

O processo de comunicação contempla variáveis visíveis e invisíveis, as quais influenciam diretamente o nível de entendimento, e os resultados pretendidos com uma mensagem.

Desde um simples bilhete escrito, apresentação de uma palestra, desenvolvimento de uma campanha publicitaria ou reunião de apresentação das estratégias da empresa, para que a mensagem atinja os objetivos pretendidos, é preciso planejar a comunicação, levando-se em conta, por exemplo, questões como:

  • Quem é (ou quem são) o destinatário da mensagem?
  • Qual é o melhor meio para transmitir a mensagem?
  • Qual é o contexto da mensagem?
  • Qual é o comportamento do destinatário que se pretende com a mensagem?
  • Qual é o nível de detalhamento necessário?
  • Qual é a linguagem a ser usada, para melhor entendimento por parte do destinatário?
  • Qual é o melhor momento para se transmitir a mensagem?

No caso da comunicação verbal, por exemplo, um estudo desenvolvido na Universidade da Califórnia concluiu que apenas 7% da mensagem é transmitida de forma “verbal” (o que se fala); 38% é vocal (como se fala: tonalidade, ênfase, velocidade etc.); e 55% é “não verbal” (gestos, posturas, expressões, sinais etc.). 

Comunicação organizacional

No campo das organizações, a falta de competências específicas em “comunicação” por parte dos gestores faz toda a diferença na eficácia da sua atuação e no alcance dos resultados pretendidos, para ele (gestor) e para e empresa.

Os estudos realizados por Robert Kaplan e David Norton (Balance Scorecard), indicaram que menos de 10% das estratégias definidas pela alta direção se transformam em ações no nível operacional, e isso se deve à ausência de uma adequada estrutura de comunicação organizacional, na qual se insere a definição e análise dos Indicadores de Desempenho (Key Performance Indicators – KPIs). 

Segundo a matéria veiculada no Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão  no último dia 07 de março de 2018 (disponível no link abaixo), um estudo sobre o tema demonstrou que “quatro em cada dez profissionais em cargo de chefia falham na hora de ler e escrever“. Podemos, então, atribuir um índice de 40% de falha na comunicação dos gestores (entendimento e transmissão de mensagens escritas), o que nos leva a imaginar as possíveis consequências disso para a empresa.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/03/profissionais-de-chefia-nem-sempre-dominam-escrita-e-leitura-diz-estudo.amp

Mais uma vez, verifica-se a relevância do desenvolvimento de competências específicas dos gestores, voltadas para o estabelecimento de um modelo de comunicação organizacional que promova maior efetividade no compartilhamento de informações e conhecimentos, e na participação e  engajamento da equipe.

Jairo Duarte – Administrador